Nelson Pereira dos Santos (Brasil)
Vidas secas é um filme brasileiro de 1963 dirigido por Nelson Pereira dos Santos e baseado no romance homônimo de 1938 de Graciliano Ramos. Ele conta a história de uma família empobrecida no seco nordeste brasileiro.
O filme é estrelado por Átila Iório, Orlando Macedo, Maria Ribeiro e Jofre Soares. É um dos principais filmes do movimento Cinema Novo. Foi selecionado para o Festival de Cannes de 1964.
Sinopse
Década de 1940. Uma pobre família de camponeses do Nordeste foge da seca e da fome. A família é composta por uma mãe, um pai e dois filhos pequenos. Após uma cansativa caminhada pelo sertão, eles chegam à casa dilapidada de Tomas, um amigo que foi tentar a sorte em outras regiões. A caminhada para chegar a Tomas foi muito longa. O cachorro garante que o filho mais novo não fica para trás e, em determinado momento, o pai precisa carregar o filho mais velho porque ele está exausto. Fabiano, o chefe da família, é contratado como vaqueiro por um fazendeiro que emprega Tomas. A vida não é fácil e Fabiano fica endividado com o patrão. Um domingo, antes de um festival folclórico, Fabiano é provocado a jogar cartas por um policial. Embora ganhe, ele é espancado e arrastado para a prisão. Libertado, ele volta a trabalhar. A mãe fica brava que ele gastou todo o dinheiro em bebida e jogos. Ela realmente quer poder dormir em uma cama de couro. A seca está devastando a região novamente, então o casal e seus filhos se preparam para sair novamente, procurando desesperadamente por terra fértil. O pai sai para o campo para matar o cachorro antes de partirem. O final do filme é uma longa cena em que eles caminham pelo deserto estéril.
O sol brilhante é um tema comum em todo o filme. Em suas jornadas em busca de um futuro melhor, o sol torna muito difícil continuar andando. O sol também seca toda a água e a água representa a vida. Sem ela, tudo morre.
