Elio Petri (Itália)
A classe operária vai ao paraíso (em italiano, La classe operaia va in paradiso) é um filme de drama político de 1971 dirigido por Elio Petri. O filme retrata a realização de um trabalhador da fábrica sobre sua própria condição como uma simples ferramenta no processo de produção e implicitamente sua luta com os sindicatos.
O filme competiu no Festival de Cannes de 1972, onde empatou com O Caso Mattei pelo Grande Prêmio Internacional do Festival, a maior honra do festival.
O enredo
Lulu Massa é um trabalhador altamente produtivo em uma fábrica que paga por produção, mas é desagradável aos colegas, pois sua eficiência é usada pela gerência para justificar suas exigências de maior produção. Enquanto os empregados são orientados a cuidar e confiar em suas máquinas, eles veem estudantes radicais fora da fábrica fazendo campanha por salários mais altos e menos trabalho. Lulu vive com Lidia e seu filho. Ele atribui sua falta de interesse sexual nela às pressões do trabalho.
Lulu perde um dedo em um acidente de trabalho, que os trabalhadores culpam pelos tempos mais rápidos. Chocado, ele adota a análise dos estudantes e entra em greve para acabar com a produção por peça, contra a política dos sindicatos, que é simplesmente aumentar as taxas de produção por peça.
Lulu tem um caso com uma colega de trabalho, mas descobre que fazer sexo com ela em um automóvel é difícil. Lidia, infeliz com suas novas simpatias de extrema esquerda, sai com seu filho, que chora, mas é informado de que Lulu nunca se importou realmente com ele e lembrado que Lulu costumava bater nele ocasionalmente.
Quando os empregados voltam ao trabalho, Lulu é demitido por promover as visões extremistas dos estudantes. Lidia e seu filho voltam para o apartamento, encontrando o Lulu que havia destruído o boneco inflável do Tio Patinhas deles. Sindicalistas chegam para informar Lulu de que eles chegaram a um acordo com os empregadores sobre as regulamentações de trabalho e recuperaram o emprego de Lulu.
