Leon Hirszman (Brasil)
A Falecida é um filme brasileiro de 1965, dirigido por Leon Hirszman. Baseado na obra homônima de Nelson Rodrigues (uma peça de teatro de 1953), o filme tem roteiro de Leon Hirszman e do documentarista Eduardo Coutinho. É o primeiro filme de Fernanda Montenegro. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
Sinopse
Zulmira (Fernanda Montenegro) é uma mulher obcecada pela ideia da morte, com isso passa a ter a ideia de ter um enterro de luxo para compensar a sua vida simples e miserável num subúrbio do Rio de Janeiro. Ao saber que tem uma boa saúde, fica totalmente abalada e por fim acaba contraindo uma tuberculose. Como último pedido pede ao marido, um desempregado chamado Toninho (Ivan Cândido), um grande e luxuoso enterro. Para isso, precisa pedir dinheiro ao homem mais rico do bairro, Guimarães (Paulo Gracindo). O homem não aceita pagar o funeral e acaba contando que teve um caso com a falecida, isso sem saber que o sujeito com que está falando é o viúvo. O marido, então enfurecido, passa a chantagear Guimarães.
Elenco: Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, Ivan Cândido, Nelson Xavier, Joel Barcellos, Dinorah Brillanti, Hugo Carvana, Lucy Costa, Eduardo Coutinho, Billy Davis, Oswaldo Ferreira, Lurdes Freitas, Zé Keti, Vanda Lacerda, Glória Ladany e José Wilker.
Premiações: No Festival de Brasília de 1965, Fernanda Montenegro venceu o troféu Candango de ‘Melhor atriz’. No mesmo ano, Fernanda também venceu o prêmio de ‘Melhor atriz’ no Prêmio Governador do Estado de São Paulo.
Também em 1965, na realização do segundo Festival de Cinema de Teresópolis, o filme venceu as categorias de ‘melhor filme’, ‘melhor diretor’ para Leon Hirszman, melhor ator’ para Paulo Gracindo e ‘melhor argumento’ para Nelson Rodrigues.[9][10]
No Festival Internacional do Filme do Rio de Janeiro, o longa venceu o prêmio ‘Gaivota de Ouro’.[11] Em 1965, o filme recebeu o quinto Lugar no Prêmio Governador do Estado de Guanabara da comissão de Auxilio à Indústria Cinematográfica do Rio de Janeiro.[11]
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