Analisando as raízes históricas e as dinâmicas de poder do bullying e ciberbullying, este texto destaca a necessidade de uma abordagem estrutural para combater essas práticas abusivas.
Desde priscas eras, as relações de ameaça, perseguição, assédio e intimidação ocorrem entre indivíduos, entre grupos, entre classes. Na maioria das vezes, com interesses econômicos exploratórios, objetivando acúmulo de riqueza e poder.
De origem inglesa, desde o século passado, a palavra “bully” passou a designar alguém que assedia, intimida ou aterroriza outros, especialmente em contextos escolares. O mundo digital nos agregou o “ciber”, palavra de origem grega para controle e direção que inspirou o termo “cybernetics” – introduzido pelo matemático e filósofo norte-americano Norbert Wiener, em 1948, em seu livro Cibernética: ou o controle e comunicação no animal e na máquina (em inglês, “Cybernetics: Or Control and Communication in the Animal and the Machine”).
Nasce aí o atual “ciberbullying” – que é a prática de intimidação, assédio ou humilhação de uma pessoa ou grupo, utilizando meios digitais, como redes sociais, mensagens de texto, e-mails e outras plataformas online, em geral de forma repetitiva e intencional.
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