Arquivo do Autor: Maria Teresa Pina

O unicórnio existe amor (Carlos Enrique Ungo)

O unicórnio existe amor é a risada das crianças o milagre de um beijo a carícia que queima as asas tíbias de um sonho. O unicórnio existe amor é a poesia de todos o canto das aves o rumor da … Continue lendo

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Irmandade (Octavio Paz)

Sou homem: duro pouco e é enorme a noite. Porém olho para cima: as estrelas escrevem. Sem entender compreendo: também sou escritura e neste mesmo instante alguém me soletra. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) » Biografia de Octavio Paz … Continue lendo

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Entre ir e ficar (Octavio Paz)

Entre ir e ficar duvida o dia, enamorado de sua transparência. A tarde circular é já baía: em seu quieto vaivém se mexe o mundo. Tudo é visível e tudo é efusivo, tudo está perto e tudo é intocável. Os … Continue lendo

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Sou essa flor (Alfonsina Storni)

Tua vida é um grande rio, vai caudalosamente, a sua beira, invisível, eu broto docemente. Sou essa flor perdida entre juncos e achiras que piedoso alimentas, mas acaso nem olhas. Quando cresces me levas e morro em teu seio, quando … Continue lendo

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Sou (Alfonsina Storni)

Sou suave e triste se idolatro, posso abaixar o céu até minha mão quando a alma do outro à alma minha enredo. Pena alguma não acharás mais branda. Nenhuma como eu as mãos beija, nem se acomoda tanto em um … Continue lendo

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Ainda (Mario Benedetti)

Não o creio aindaEstás chegando a meu ladoE a noite é um punhadoDe estrelas e de alegria Sinto o gosto escuto e vejoTeu rosto teu passo longoTuas mãos e todaviaAinda não o creio Teu regresso tem tantoQue ver contigo e … Continue lendo

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Te quero (Mario Benedetti)

Tuas mãos são minha carícia Meus acordes cotidianos Te quero porque tuas mãos Trabalham pela justiça Se te quero é porque tu és Meu amor, meu cúmplice e tudo E na rua lado a lado Somos muito mais que dois … Continue lendo

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Soneto LXVI (Pablo Neruda)

Não te quero senão porque te quero e de querer-te a não querer-te chego e de esperar-te quando não te espero passa meu coração do frio ao fogo. Te quero só porque a ti te quero, te odeio sem fim, … Continue lendo

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Poema VI (Pablo Neruda)

Te recordo como eras no último outono. Eras a boina cinza e o coração em calma. Em teus olhos pelejavam as chamas do crepúsculo. E as folhas caiam na água de tua alma. Apegada a meus braços como uma trepadeira, … Continue lendo

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Vice-versa (Mario Benedetti)

Tenho medo de ver-te necessidade de ver-te esperança de ver-te insipidezes de ver-te tenho ganas de encontrar-te preocupação de encontrar-te certeza de encontrar-te pobres dúvidas de encontrar-te tenho urgência de ouvir-te alegria de ouvir-te boa sorte de ouvir-te e temores … Continue lendo

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