Arquivo da categoria: Miguel Hernández

Cancioneiro e romancista de ausências – 13 (Miguel Hernández)

Beijar-se, mulher,ao sol, é beijar-nosem toda a vida. Ascendem os lábios,eletricamentevibrantes de raios,com todo o furorde um sol entre quatro. Beijar-se à lua,mulher, é beijar-nosem toda a morte. Descem os lábios,com toda a luapedindo seu ocaso,do lábio de cima,do lábio … Continue lendo

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A minha Josefina (Miguel Hernández)

Tuas cartas são um vinho que me transtorna e são o único alimento para meu coração. Desde que estou ausente não sei senão sonhar, igual que o mar teu corpo, amargo igual que o mar. Tuas cartas apaziguo metido em … Continue lendo

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O sol, a rosa e o menino (Miguel Hernández)

O sol, a rosa e o menino flores de um dia nasceram. Os de cada dia são Sois, flores, meninos novos. Amanhã não serei eu: outro será o verdadeiro. E não serei mais além de quem queira sua lembrança. Flor … Continue lendo

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