Arquivo do Autor: Maria Teresa Pina

Se vou te perder (Gloria Estefan)

Pela última vez, temos que falar. Melhor que seja já, pois minha coragem pode me faltar. Por mais que tentasse, não te pude mudar. Tu que me entendes bem…saberás… que a ti, nada te quero ocultar. Porém tenho que ser, … Continue lendo

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Cantares (Manuel Machado)

Vinho, sentimentos, guitarra e poesia fazem os cantares da pátria minha. Cantares… Quem disse cantares disse Andaluzia. À sombra fresca da velha parreira, um moço dedilha a guitarra… Cantares… Algo que acaricia e algo que dilacera “A nota aguda” que … Continue lendo

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Outono (Manuel Machado)

No parque, eu só… Hão fechado e, esquecido no parque velho, só Me hão deixado. A folha seca vagamente indolente roça o solo… Nada sei, nada quero, nada espero, Nada… Só no parque me hão deixado esquecido, …e hão fechado. … Continue lendo

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Melancolia (Manuel Machado)

Sinto-me, às vezes, triste como uma tarde do outono velho; de saudades sem nomes, de aflições melancólicas tão cheio… Meu pensamento, então, vaga junto às tumbas dos mortos e em torno dos ciprestes e salgueiros que abatidos, se inclinam… e … Continue lendo

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Credo (Miguel Angel Astúrias)

Creio na Liberdade, Mãe de América criadora de mares doces na terra, e em Bolívar, seu filho, Senhor Nosso que nasceu em Venezuela, padeceu sob o poder espanhol, foi combatido, sentiu-se morto sobre o Chimborazo, ressuscitou na voz de Colômbia, … Continue lendo

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Passa e esquece (Rubén Darío)

Peregrino que vais buscando em vão Um caminho melhor que teu caminho, Como queres que te dê a mão, Se meu estigma é teu estigma, peregrino? Não chegarás jamais a teu destino; Levas a morte em ti como o verme … Continue lendo

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Eros é a água (Gioconda Belli)

Entre as tuas pernas o mar revela-me estranhos recifes rochas erguidas corais altaneiros contra a minha gruta de búzios concha nácar o teu molusco de sal persegue a corrente a pequena água inventa-me barbatanas mar da noite com luas submersas … Continue lendo

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Não me mandes para o canto (Diana Bellessi)

Quando digo a palavra nuca chupo-te suavemente até afundar o dente aqui? Acaso estou te tocando? Quando digo bico do peito a mão roça as dilatadas rosas dos peitos teus? Toco-te acaso? Toca, língua, acaso o canto de meus lábios … Continue lendo

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O pão nosso (César Vallejo)

Bebe-se o café da manhã…úmida terra de cemitério cheira a sangue amado. Cidade de inverno…A mordaz cruzada de uma carreta que arrastar parece uma emoção de jejum encadeada! Quisera bater em todas as portas, e perguntar por não sei quem, … Continue lendo

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Os amantes (Otto René Castillo)

Se haviam encontrado faz pouco e logo se haviam separado, levando cada um consigo seu nunca ou seu jamais sua afirmação de esquecimento sua golpeadora dor. Porém o último beijo que voara de suas bocas, era um planeta azul. Girando … Continue lendo

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