Credo (Miguel Angel Astúrias)

Creio na Liberdade, Mãe de América
criadora de mares doces na terra,
e em Bolívar, seu filho, Senhor Nosso
que nasceu em Venezuela, padeceu
sob o poder espanhol, foi combatido,
sentiu-se morto sobre o Chimborazo,
ressuscitou na voz de Colômbia,
tocou ao Eterno com suas mãos
e está parado junto a Deus!

Não nos julgues, Bolívar, antes do dia último,
porque cremos na comunhão dos homens
que comungam com o povo, só o povo
faz livres aos homens, proclamamos
guerra a morte e sem perdão aos tiranos
cremos na ressurreição dos heróis
e na vida perdurável dos que como Tu,
Libertador, não morrem, fecham os olhos e se
ficam velando.

(Tradução de Maria Teresa Almeida Pina)

Credo
Miguel Angel Asturias

¡Credo en la Libertad, Madre de América,
creadora de mares dulces en la tierra,
y en Bolívar, su hijo, Señor Nuestro
que nació en Venezuela, padeció
bajo el poder español, fue combatido,
sintióse muerto sobre el Chimborazo,
resucitó a la voz de Colombia,
tocó al Eterno con sus manos
y está parado junto a Dios!

¡No nos juzgues, Bolívar, antes del día último,
porque creemos en la comunión de los hombres
que comulgan con el pueblo, sólo el pueblo
hace libres a los hombres, proclamamos
guerra a muerte y sin perdón a los tiranos,
creemos en la resurrección de los héroes
y en la vida perdurable de los que como Tú,
Libertador, no mueren, cierran los ojos y se quedan velando!

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