Arquivo do Autor: Maria Teresa Pina

A praça branca (Marilina Ross)

Recordo quando na praça vi os filhos com as mães que cantavam e saltavam e brincavam de ser grandes que brincavam de ser grandes os filhos juntos as mães. Porém chegou a tormenta quando terminou o verão a praça ficou … Continue lendo

Publicado em Marilina Ross | Com a tag , , | Deixar um comentário

Dança (Marilina Ross)

Dança sobre restos de cristais deste tempo não tão belo porque sozinha não estás Dança sobre antigas cinzas sobre todas as tuas feridas sozinha não estás Se a imagem de teu espelho já não está será que estás aprendendo a … Continue lendo

Publicado em Marilina Ross | Com a tag , , , | 1 comentário

Carvalho (Miguel Huezo Mixco)

Esta imensa árvore não servirá jamais para madeira. A serra se quebrará os dentes na armadura deste carvalho que há guardado sem sangrar dentro do peito os restos da metralha. (Tradução de Maria Teresa almeida Pina) Roble Miguel Huezo Mixco … Continue lendo

Publicado em Miguel Huezo Mixco | Com a tag , , | 1 comentário

A Carmen (Dolores Veintimilla)

(Remetendo-lhe um jasmim do Cabo) Menos bela que tu, Carmela minha vai essa flor a ornar tua cabeleira; eu mesma a colhi na planície e carinhosa minha alma ta envia quando seca e murcha caia um dia não a jogues, … Continue lendo

Publicado em Dolores Veintimilla | Com a tag , , | Deixar um comentário

Não sei quem é (Mario Benedetti)

É provável que venha de muito longe não sei quem é nem a onde vai é só uma mulher que morre de amor nota-se em suas pétalas de lua em sua paciência de algodão/ em seus lábios sem beijos ou … Continue lendo

Publicado em Mario Benedetti | Com a tag , , | 3 comentários

Arte poética (Mario Benedetti)

Que golpeie e golpeie até que ninguém possa já se fazer de surdo que golpeie e golpeie até que o poeta saiba ou pelo menos creia que é a ele a quem chamam. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) » … Continue lendo

Publicado em Mario Benedetti | Com a tag , , | Deixar um comentário

O melhor de tua vida (Manuel Alejandro)

Foste minha, só minha, minha, minha, quando tua pele era fresca como a grama molhada Foste minha, só minha, minha, minha, quando tua boca e teus olhos de juventude se cobriam Foste minha só minha, minha, minha, quando teus lábios … Continue lendo

Publicado em Manuel Alejandro | Com a tag , , | Deixar um comentário

Abraça-me (Rafael Ferro Garcia)

Abraça-me E não me digas nada Só abraça-me Me basta teu olhar Para compreender que tu irás Abraça-me Como se fosse agora a primeira vez Como se me quisesses hoje igual a ontem Abraça-me Se tu fores Te esquecerás que … Continue lendo

Publicado em Rafael Ferro Garcia | Com a tag , , | Deixar um comentário

Só peço a Deus (Leon Gieco)

Só peço a DeusQue a dor não me seja indiferenteQue a seca morte não me encontreVazio e só sem haver feito o suficiente. Só peço a DeusQue o injusto não me seja indiferenteQue não me esbofeteiem a outra faceDepois que … Continue lendo

Publicado em Leon Gieco | Com a tag , , , | Deixar um comentário

Não sei (Manuel Machado)

Esta vaga quietude… Um sol espera Que o denso véu da nevoa rasgue? Ou uma noite sem lua e tenebrosa?… Será tarde ou aurora?… Quem o sabe! (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) No sé Manuel Machado Esta vaga quietud… … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário