E que nunca mais (Marilina Ross)

A desenterrar os vivos e aos mortos enterrar
Sobre areias movediças não se pode caminhar

A desentranhar os leitos dos rios e do mar
para que flutuem os restos da verdade
e que nunca mais

A tirar as teias de aranha que teceu nossa memória
Se negamos o passado repetiremos a história

A levantar, se é preciso, o obelisco e sua praça
Que saia à luz do sol o que ocorreu nessas praias
e que nunca mais

A começar a renascer do pior dos infernos
Busquemos braços amigos no sul do hemisfério
e que nunca mais

Ou logramos entre todos que a pátria grande remonte
ou seremos uma estrela a mais na bandeira do norte

(Tradução de Maria Teresa Almeida Pina)

Y que nunca más
Marilina Ross

A desenterrar los vivos y a los muertos enterrar
Sobre tierras movedizas no se puede caminar

A desentrañar los lechos de los ríos y del mar
para que salgan a flote los restos de la verdad
Y que nunca más

A quitar las telarañas que tejió nuestra memoria
Si negamos lo pasado repetiremos la historia

A levantar , si es preciso, el obelisco y su plaza
Que salga a la luz del sol lo que ocurrió en esas playas
Y que nunca más.

A empezar a renacer del peor de los infiernos
Busquemos brazos amigos en el sur del hemisferio
Y que nunca más..

O logramos entre todos que la patria grande remonte
o seremos una estrella más en la bandera del norte.

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