Perfume (Meira Delmar)

Volto a ter-te, amor,
como se nunca
me houvesses ido.

Tuas mãos me percorrem
o rosto suavemente,
e te ouço a voz em um sussurro
que me roça o ouvido.

Volto a ter-te
e penso no perfume
que de novo me fere
embora o jasmim não exista.

(Tradução de Maria Teresa Almeida Pina)

Perfume
Meira Delmar

Vuelvo a tenerte, amor,
como si nunca
te me hubieras ido.

Tus manos me recorren
el rostro suavemente,
y te oigo la voz en un susurro
que me roza el oído.

Vuelvo a tenerte
y pienso en el perfume
que de nuevo me hiere
aunque el jazmín no exista.

Esta entrada foi publicada em Meira Delmar e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *