Nasceu na Suíça italiana em 29 de maio de 1892. Imigrou com os seus pais para a província de San Juan na Argentina em 1896. Em 1901 mudou-se para a cidade de Rosario (Santa Fé), onde levou uma vida muito difícil tendo que trabalhar para o sustento da família como costureira, operária, atriz e professora, depois de estudar por dois anos (1909-1910) coincidindo com as suas primeiras publicações.
Aos 20 anos é mãe de quem será seu único filho, Alejandro, sendo seu companheiro inseparável. Em 1916 publica: ” La Inquietud del Rosal” continua sua obra cultivando diferentes gêneros: novela breve, cuento, teatro, poesia e crítica. Em 1918 publica “El Dulce Daño”; em 1919, “Irremediablemente”; em 1920, “Languidez”, obtendo o prêmio Municipal de Poesia e o segundo prêmio Nacional do mesmo gênero. Em 1925 publica “Ocre”; em 1934, “Mundo de Siete Pozos”; em 1938, ano da sua morte, publica “Mascarilla y Trébol”.
Em 1935 os médicos descobrem um tumor no seio esquerdo do qual é operada e seu estado anímico a leva a procurar seus velhos amigos: Horacio Quiroga, Estrella Gutierrez, Enrique Amorín, Fernandez Moreno. O suicídio de Horacio Quiroga em 1937 a abalou profundamente e ao mesmo tempo funciona como uma antecipação; três dias antes da sua morte, acossada pela dor, envia de um solitário hotel de Mar del Plata, seu soneto “Voy a Dormir”.
Logo depois… numa noite, se deita ao mar, leit-motiv em toda a sua obra. Seu corpo é resgatado na manhã seguinte, era uma terça-feira, 25 de outubro de 1938.