Frankfurt: Brasil quer publicar mais na Alemanha
Rosi Luna
Especial para o EPTV.com
O estande do Brasil na 60ª Feira do Livro de Frankfurt é um ponto de encontro de brazucas, escritores e artistas e dá até para saborear um cafezinho (que é de marca alemã, mas tão gostoso quanto o café brasileiro). O estande é organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), pela ApexBrasil (Brazilian Trade and Investiment Promotion Agency), pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Biblioteca Nacional. E com o apoio do Consulado Brasileiro através do cônsul Cezar Amaral (foto acima), que atuou para a concretização dessa efetiva participação do Brasil na feira.
O diretor executivo da CBL, Eduardo Mendes, conta que o objetivo principal da participação na feira “é de comprar ou vender direitos autorais”. E que dé para fazer negociações, como foi o caso da editora Pallas, que faz parte do projeto da Apex que visa aumentar a venda de direitos autorais fora do Brasil e exportar mais nossa literatura. No primeiro dia de feira, a editora fechou negócio com uma editora da Galícia.
O presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), Levi Ferrari conta em primeira mão sobre a apresentação de um projeto ao Ministério da Cultura e ao cônsul da Alemanha que prevê editar uma média de quatro livros por ano para divulgação do pensamento brasileiro no país europeu.
Esses livros, bilíngües português-alemão, iriam mostrar expoentes da vida cultural ou filosófica do Brasil, dando aos alemães uma visão mais próxima do pensamento de nossa cultura nacional. Levi Ferrari, além de presidente da UBE é vencedor do prêmio APCA pelo livro “O Seqüestro do Senhor Empresário”, que está na segunda edição.
A paixão por livros é tão grande que dá para encontrar vários brasileiros por essas bandas alemãs. Ficam no estande folheando livros para matar a saudade do Brasil.
Fonte da notícia: EPTV.com