Lygia Fagundes Telles
Ed. Rocco
Este é o primeiro romance de Lygia Fagundes Telles, escrito em 1954. Embora remonte a época em que as mulheres usavam luvas e chapéus, tomavam chá no Centro da cidade e passeavam vendo vitrines, o livro conserva um vigor de atualidade por tratar de temas recorrentes na obra da escritora, como o amor, a morte, a fragilidade e a crueldade inerentes ao homem.
Também estão ali a solidão, a loucura e o sonho – trabalhados todos com esmero numa narrativa de muita sensibilidade. Este clássico da literatura brasileira ganhou adaptação para TV em 1981 e revelou a autora como uma das mais representativas expressões da moderna ficção brasileira.
“Outras Palavras”, programa de literatura de Levi Bucalem Ferrari na Rádio Cultura Brasil.
Sobre levi
Poeta, ficcionista, ensaísta, sociólogo e professor universitário. Presidente da UBE - União Brasileira de Escritores, diretor do Sindicato dos Sociólogos de S. Paulo e Presidente do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos. Integra a Coordenação do Movimento Humanismo e Democracia e o Conselho de Redação da Revista Novos Rumos.
Foi Presidente da ASESP – Associação dos Sociólogos do Estado de São Paulo, Administrador Regional de Santana -Tucuruvi (SP). Coordenador da Proteção dos Recursos Naturais do Estado de São Paulo.
Livros Publicados: Burocratas e Burocracias (ensaio, SP, Ed. Semente, 1981); Ônibus 307 – Jardim Paraíso (poesia, SP, Muro das Artes, 1983); A Portovelhaca e as Outras (poesia, SP, Paubrasil, 1984). O Seqüestro do Senhor Empresário (romance, SP, Publisher/Limiar, 1998); O Inimigo (contos, Limiar – SP, 2003). Recebeu o Prêmio de Revelação de Autor da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte e outros. Publicou diversos artigos, contos, crônicas, poemas e resenhas literárias em coletâneas, jornais e revistas.