Aqui está um dos gigantes da nossa literatura: Jorge Amado. Autor de obras inesquecíveis, imortalizadas também no cinema e na televisão, Jorge foi o autor brasileiro mais traduzido em outras línguas até então.
Fazia biscoitos finos para a massa, porque com boa literatura, sem apelação, conseguia agradar tanto o leitor culto como qualquer outro. Suas personagens serão sempre lembradas: como o Vadinho de Dona Flor e seus dois maridos, a própria Dona Flor, Tereza Batista cansada de guerra, Tieta do Agreste, Gabriela, aquela do cravo e canela, e tantas outras.
O crítico Fábio Lucas observa que as personagens de Jorge Amado são sempre oriundas das camadas populares, são trabalhadores ou desempregados, são vaqueiros, marinheiros, empregadas domésticas, crianças abandonadas, prostitutas.
Amado foi também um ativo militante político, tendo sido eleito deputado pelo extinto Partido Comunista Brasileiro.
Qualquer livro de Jorge Amado é gostoso de ler. Agrada desde a primeira até a última página. Além dos já citados e mais conhecidos, sugerimos também Capitães de Areia e Velhos Marinheiros. Obras-primas.
Ouça aqui o programa:
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Escritor popular, apologista da safadeza, um dos motivos óbvios de aceitação geral, tendo como pano de fundo situações político-religioso-sociológicas. Quase todos seus livros apelam para um sexualismo barato.
Você que me lê, daria a uma filha ou neta quase criança ainda:Capitães de Areia ou Tieta do Agreste? por exemplo?