Mário de Andrade é um dos principais ícones da cultura paulista. Poeta, romancista, cronista, músico, folclorista, crítico de artes, não havia qualquer manifestação que não lhe interessasse. Foi um dos principais articuladores da famosa Semana da Arte Moderna em 1922, sendo seu nome o mais lembrado.
Também foi diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo. E destacou-se tanto na pesquisa, como na divulgação das artes, fundando casas de cultura, bibliotecas, discoteca e até parques infantis. Artista e cidadão muito ativo, Mário participou da fundação da Sociedade Brasileira de Escritores – hoje UBE – e foi seu primeiro vice-presidente, Sérgio Milliet.
Sua obra tem uma característica curiosa: os títulos de duas delas ficaram mais conhecidos do que o próprio autor. É o caso do romance Macunaíma e do livro de poemas Paulicéia Desvairada. Certamente vocês já ouviram falar em um desses nomes. Pois bem, está na hora de ler.
Para quem gosta de poesia – Paulicéia Desvairada, Café e Lira Paulistana. Para quem prefere prosa, divirta-se com Macunaíma ou Amar, verbo intransitivo. O melhor é ler tudo, vale a pena.
Ouça aqui o programa:
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