O autor do livro é muito conhecido: Antônio Rezk, político e pensador, recentemente falecido. A democracia deve muito a este homem que se opôs bravamente ao regime militar e foi um dos articuladores da abertura política.
O livro é uma profunda reflexão sobre o que Rezk chama de a “civilização do trabalho”. Esta só vê o homus economicus, mera ferramenta de produção. Não oferece a ele a oportunidade da emancipação. Esta só poderá ocorrer quando completarmos a revolução do conhecimento. Quando percebermos que o ser humano, em sua essência e em sua interação com outros seres, tem potencial muito mais amplo.
Com o conhecimento e a tecnologia disponíveis, o trabalho poderia deixar de ser cansativo, repetitivo, alienante. E, ao invés de limitar o homem, liberá-lo para o estudo, para a criatividade e uma vivência social fecunda. No prefácio do livro, o Prof. Fábio Lucas afirma que Rezk apresenta o poder de abstração de um estudioso, associado ao pragmatismo de um militante.
O livro dirige-se a historiadores e políticos, jornalistas e professores, curiosos e especialistas. A todos enfim que se interessam pela proposta de um novo modelo de organização social.
Ouça aqui o programa:
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