Como sabemos 2008 é o ano em que o Brasil comemora o falecimento de Machado de Assis. Já falamos sobre sua biografia, vamos falar um pouco sobre sua obra.
Machado de Assis foi polígrafo, ou seja, escreveu em quase todos os gêneros literários: poesia, teatro, conto, romance, crônica, crítica literária, tradução e ensaios sobre arte e cultura. Assim, seu legado é bastante variado.
Foi, entretanto, na ficção, seja em forma de conto ou de romance, que Machado mais se salientou. Entre os contos, quero destacar duas obras-primas incontestáveis: “O Alienista” e “Missa do Galo”. O primeiro é mais conhecido: numa cidadezinha, o médico convence o prefeito do excessivo número de loucos e da necessidade de interná-los para tratamento. A partir daí, segue-se uma história repleta de humor e crítica social, uma verdadeira fábula sobre o poder.
“Missa do Galo” é uma história de sedução. Uma senhora, mal casada, tenta envolver um jovem que se hospeda em sua casa. Seus sinais têm que ser sutis, como a situação requer. Mas, por outro lado, devem ser evidentes para o moço. Na busca do equilíbrio entre uma coisa e outra, temos uma descrição das mais ricas sobre a arte da sedução feminina.
Então vamos ler já “O Alienista” e a “Missa do Galo”, contos primorosos de Machado de Assis. Livrarias, sebos, bibliotecas públicas, internet etc.
Ouça aqui o programa:
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