Mais debates no 8º CBC

No segundo dia do 8º Congresso Brasileiro de Cinema foram realizados quatro painéis. Além dos já citados “O Audiovisual no Brasil Hoje: Infraestrutura e Produção” e “O Audiovisual no Brasil hoje: Distribuição, Exibição e Difusão Cultural”, formaram-se mesas no período da tarde para discutir “O Audiovisual no Brasil Hoje: Formação, Pesquisa, Preservação e Crítica” e “O Audiovisual no Brasil hoje: TVs, Novas Mídias e Convergências Digitais”.

Na terceira apresentação – que discorreu sobre Formação, Pesquisa, Preservação e Crítica – estiveram presentes Carlos Magalhães (Cinemateca Brasileira), Marília Franco (Eca / USP), João Guilherme Barone (Forcine), Maurice Capovilla (diretor e professor) e Silvia Rabello (Sicav-RJ). A mediação foi feita por Myrna Brandão (CPCB).

João Guilherme Barone falou sobre a necessidade das escolas integrarem – e serem reconhecidas – cada vez mais como parte
integrante da cadeia produtiva. “Já fizemos interlocução com MEC, com MinC, fizemos um mapeamento. Temos que pensar em como será esse ensino, quais profissionais precisaremos ter, qual a compreensão que os alunos devem ter sobre preservação e novas mídias, por exemplo”. O profissional colocou também que “apenas as universidades não dão conta”. Para ele, é fundamental que sejam ofertados cursos mais rápidos e específicos. “Se a produção cresce e você não tem gente capacitada haverá outro problema de gargalo”.

Silvia Rabello se diz feliz por estar numa mesa que discute a preservação fílmica, sendo ela a única representante da iniciativa privada. “O meu núcleo, nascido há 12 anos, é o responsável por fazer renascer, reviver e restaurar uma série de produções importantes. Isso muito me orgulha”.

Esta entrada foi publicada em Notícias. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *