Arquivo do mês: junho de 2009

Ressaca (Yolanda Bedregal)

Quando já a ressaca deixe minha alma na praia, e do arco cansado de meu ombro se vai a asa cortada, qual vela desafiante, em cicatriz e marca prolongará o instante. Ficarão vigiando, símbolo trivial, dois pobres olhos pródigos e … Continue lendo

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Meu Pedro (Salomé Ureña de Henríquez)

Meu Pedro não é soldado; não ambiciona de César nem de Alexandre os louros; se a suas têmporas aguardam uma coroa, a achará do estudo nos vergéis. Sim, o vereis jogar! Tem seus jogos algo de sério que apesar inclina. … Continue lendo

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Verdor que salta (Francisco Matos Paoli)

Iminência, celeste iminência de dias que são pássaros, de pássaros que são veias. Frescas corolas que se imantam além de meu abismo. Um ritmo à parte que suaviza a ausência em que me encontro. Algo como uma dor que corta … Continue lendo

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O tempo meus amigos (José Luis Appleyard)

Saber que os amigos não necessitam de tempo, saber que são os mesmos e todavia alheios àqueles que o foram quando os anos nossos nos brindaram sua essência do “companheiro eterno”. Porém voltam, persistem e são tempo e castigo: a … Continue lendo

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Se vou te perder (Gloria Estefan)

Pela última vez, temos que falar. Melhor que seja já, pois minha coragem pode me faltar. Por mais que tentasse, não te pude mudar. Tu que me entendes bem…saberás… que a ti, nada te quero ocultar. Porém tenho que ser, … Continue lendo

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Cantares (Manuel Machado)

Vinho, sentimentos, guitarra e poesia fazem os cantares da pátria minha. Cantares… Quem disse cantares disse Andaluzia. À sombra fresca da velha parreira, um moço dedilha a guitarra… Cantares… Algo que acaricia e algo que dilacera “A nota aguda” que … Continue lendo

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Outono (Manuel Machado)

No parque, eu só… Hão fechado e, esquecido no parque velho, só Me hão deixado. A folha seca vagamente indolente roça o solo… Nada sei, nada quero, nada espero, Nada… Só no parque me hão deixado esquecido, …e hão fechado. … Continue lendo

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Melancolia (Manuel Machado)

Sinto-me, às vezes, triste como uma tarde do outono velho; de saudades sem nomes, de aflições melancólicas tão cheio… Meu pensamento, então, vaga junto às tumbas dos mortos e em torno dos ciprestes e salgueiros que abatidos, se inclinam… e … Continue lendo

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