Arquivo da categoria: Manuel Machado

Cantares (Manuel Machado)

Vinho, sentimentos, guitarra e poesia fazem os cantares da pátria minha. Cantares… Quem disse cantares disse Andaluzia. À sombra fresca da velha parreira, um moço dedilha a guitarra… Cantares… Algo que acaricia e algo que dilacera “A nota aguda” que … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | 1 comentário

Outono (Manuel Machado)

No parque, eu só… Hão fechado e, esquecido no parque velho, só Me hão deixado. A folha seca vagamente indolente roça o solo… Nada sei, nada quero, nada espero, Nada… Só no parque me hão deixado esquecido, …e hão fechado. … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Melancolia (Manuel Machado)

Sinto-me, às vezes, triste como uma tarde do outono velho; de saudades sem nomes, de aflições melancólicas tão cheio… Meu pensamento, então, vaga junto às tumbas dos mortos e em torno dos ciprestes e salgueiros que abatidos, se inclinam… e … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | 1 comentário

Notas e levianas (Manuel Machado)

Tenho uma taça na mão e nos lábios um cantar, e em meu coração mais penas que gotas de água no mar e nos desertos areia. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) Tonas y livianas Manuel Machado Tengo una copa … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Não sei (Manuel Machado)

Esta vaga quietude… Um sol espera Que o denso véu da nevoa rasgue? Ou uma noite sem lua e tenebrosa?… Será tarde ou aurora?… Quem o sabe! (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) No sé Manuel Machado Esta vaga quietud… … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Nada (Manuel Machado)

Já nada anseio. Nada já minha cabeça consegue já levantar novo e formoso. Quando quero viver, penso na morte… E quando quero ver, fecho os olhos. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) Nada Manuel Machado Ya nada ansío. Nada ya … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

A chuva (Manuel Machado)

Eu tive uma vez amores. Hoje é dia de lembranças. Eu tive uma vez amores. Houve sol e houve alegria. Um dia, já bem passado…, houve sol e houve alegria. De tudo, que me há ficado? Da mulher que me … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Verão (Manuel Machado)

Frutíferos carregados. Dourados trigais… Cristais enfumaçados. Queimados arbusto… Sombria, seca, vento do oriente… Paleta completa: verão. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) Verano Manuel Machado Frutales cargados. Dorados trigales… Cristales ahumados. Quemados jarales… Umbría sequía, solano… Paleta completa: verano.

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Morrer, dormir (Manuel Machado)

– Filho, para descansar é necessário dormir, não pensar, não sentir, não sonhar… – Mãe, para descansar, morrer. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) Morir, dormir Manuel Machado – Hijo, para descansar, es necesario dormir, no pensar, no sentir, no … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário

Canto a Andaluzia (Manuel Machado)

Cádiz, graciosa claridade. Granada, água oculta que chora. Romana e moura, Córdoba calada. Málaga cantadora Almería, dourada. Prateado, Jaén. Huelva, a beira das três caravelas, e Sevilha. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) Canto a Andalucia Manuel Machado Cádiz, salada … Continue lendo

Publicado em Manuel Machado | Com a tag , , | Deixar um comentário